A Semana da Leitura 2013 celebra a Leitura e o Mar. As Coordenadoras das Bibliotecas Escolares do Agrupamento e a sua equipa propõem este desafio a toda a comunidade, solicitando o seu envolvimento, quer através de sugestões quer colaborando e participando nos vários eventos pensados para o efeito.
Esta iniciativa emerge da orientação do Plano Nacional de Leitura, conforme consta na transcrição abaixo:
Nesta 7ª edição da Semana da Leitura, centrada na temática do MAR, o Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Estrutura de Missão para Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e com o apoio do Banco Popular, lança a todas as escolas o desafio de tornarem a leitura e os livros presentes em toda a parte.
Nesta sequência, entre 12 e 16 de março de 2013, as BEs deste Agrupamento promovem a leitura, os encontros com escritores e outras atividades a fim de realçar a importância histórica e cultural do mar na construção da [nossa] identidade e projeção no mundo.
As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosas Daqueles Reis, que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando; E aqueles, que por obras valerosas Se vão da lei da morte libertando; Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. Os Lusíadas(Canto I) - Luís Vaz de Camões |
- - Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quere passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Mar Português - Fernando Pessoa |
Quando o sol vai caindo sobre as águas Num nervoso delíquio d'oiro intenso, Donde vem essa voz cheia de mágoas Com que falas à terra, ó mar imenso?... Tu falas de festins, e cavalgadas De cavaleiros errantes ao luar? Falas de caravelas encantadas Que dormem em teu seio a soluçar? Tens cantos d'epopeias? Tens anseios D'amarguras? Tu tens também receios, Ó mar cheio de esperança e majestade?! Donde vem essa voz, ó mar amigo? ... ... Talvez a voz do Portugal antigo, Chamando por Camões numa saudade! Vozes do Mar - Florbela Espanca |
O lançamento deste evento pelo PNL apresenta um conjunto de motes, a partir dos quais se deve orientar a organização das atividades, a saber:.
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